quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Campo


Uma ponte entre a ciência e a espiritualidade?
Muitos cientistas, nomeadamente físicos, astrónomos, biólogos e matemáticos recentes suspeitam hoje que apenas conhecemos menos de 5% do nosso universo. Dentro do infinito espaço vazio existente entre as galáxias e dentro do infinito espaço vazio que existe entre as partículas atómicas que constituem toda a matéria, poderá esconder-se um vasto e poderoso campo de energia, de propriedades ainda mal compreendidas. Algumas dessas propriedades começam agora a ser medidas e comprovadas cientificamente. No livro “O Campo” de Lynne Mc Taggart, são abordadas algumas dessas “secretas” investigações que apontam para possíveis explicações de factos muito mal explicados ou ignorados até agora pela ciência mais ortodoxa. Baseada essencialmente na crença de que tudo à nossa volta se movimenta segundo leis físicas muito precisas e nós somos apenas um observador passivo do que vai acontecendo ao longo do tempo e do espaço circundante, esta velha ciência racional newtoniana tem vindo a ser abalada, desde há mais de 1 século, pelas sucessivas provas da física quântica. Neste novo domínio da física, tudo o que realmente existe é de facto um infinito campo de energia que pontualmente se converte aqui e acolá em matéria visível e medível pelos nossos olhos e pelos instrumentos tecnológicos mais sofisticados conhecidos até agora pelo homem. Sabemos que qualquer pedaço de matéria é constituído por átomos. Qualquer átomo é constituído por partículas estáveis, protões, electrões e neutrões, que vibram, separados por um enorme vazio entre eles, dando-nos a ilusão de que a matéria é sólida. Não é. A matéria é essencialmente espaço vazio em dinâmica evolução. A matéria inerte parece degradar-se segundo a lei da máxima entropia e desordem. A matéria viva, pelo contrário, parece ser mais criativa, conduzida por uma inteligência suprema que a faz evoluir segundo um plano programado. Provavelmente nós somos simultaneamente vítimas e participantes desse plano. O espaço vazio deverá conter os segredos dessa ilusão.
As leis da física quântica não pareciam até hoje fazer qualquer sentido nem afectar a nossa vida diária. No entanto, pelo que se vai descobrindo, poderão ser a chave que explica muitos dos seus mistérios. Porque a vida é simultaneamente racional e misteriosa.
Aqui vai um resumo de alguns dos novos conceitos científicos que poderão vir a abalar, num futuro próximo, todo o nosso sistema de crenças científicas e, quem sabe, da vida humana na Terra em geral.

Memória
As investigações mais recentes sobre o cérebro humano (Karl Lashley, Russel De Valois, Fergus Campbell, Dennis Gabor, Walter Schempp) deixam fortes suspeitas de que a memória não é nenhum  espaço físico biológico existente nos neurónios da nossa cabeça. A memória parece estar simultaneamente fora do nosso corpo e em todo o nosso corpo. O cérebro poderá ser apenas uma antena emissora e receptora para um gigantesco banco de memórias algures no campo quântico universal. De facto não é apenas o cérebro que possui essa função de ligação a uma memória exterior mas todos os nossos órgãos e tecidos que automática e individualmente se regeneram, degradam ou adoecem sem aparente controle do cérebro. Nesse hipotético banco de dados quântico haverá informação muito própria e individual a que só cada um de nós terá acesso e outra zona de dados de acesso colectivo, a chamada memória social ou colectiva.  
Esta nova teoria já consegue explicar porque é que o nosso cérebro não cresce em volume ao longo de toda a vida apesar dos milhões de memórias que armazenamos todos os dias. Também explica porque é que as novas gerações são tendencialmente mais inteligentes ou ainda porque é que um miúdo de 5 anos consegue tocar obras de piano de grandes clássicos sem ter entrado em nenhuma escola ou conservatório.
 Este novo conceito de memória aponta também na direcção de que estamos ligados a tudo e a todos e que temos um poder ilimitado

Desenvolvimento da vida
No processo de reprodução celular de um embrião humano, como é que uma dada célula sabe que deve evoluir para osso do braço e outra para músculo do coração? A informação contida nos genes apenas diz como é que o tecido da nova célula vai ser mas quem é que diz que tipo de célula ela se vai tornar? Um olho? Uma unha? Um cabelo? Pele da barriga ou da cabeça?
A ciência genética actual, com todo o conhecimento que tem sobre o ADN e dos genes, não consegue demonstrar porque é que no desenvolvimento de uma espécie viva, planta árvore, animal ou pessoa, no seu processo de reprodução celular, uma célula sabe que vai evoluir para um tronco, uma folha, um osso, um braço ou um fígado. Deve haver um mapa externo invisível que orienta a evolução celular. Onde está esse mapa? Que leis o regem? Porque é que alguns desses mapas resultam em deformações, em morte ou em seres de extrema perfeição e beleza?
Mesmo depois de formado um ser vivo a partir de um embrião ou de uma semente, provavelmente terá que haver um orquestrador que sincronize os milhões de interacções químicas entre todas as células e que permita manter o equilíbrio dos processos de reprodução celular.
Deverá haver uma correlação entre a pauta da música da vida de um ser, bem como do mapa evolutivo de uma semente ou embrião, e o seu ADN pois sabemos que ao manipularmos o ADN conseguimos de algum modo modificar esse mapa e essa pauta mas só a existência de um campo quântico que orienta a evolução da vida consegue explicar melhor todo o processo.

Cura sem médicos
São cada vez mais as evidências científicas de que há uma relação muito forte entre o que pensamos e a qualidade de vida do nosso corpo. Os nossos pensamentos são em grande parte manipulados pela mente colectiva a que estamos ligados através da educação, dos meios de comunicação e do ambiente socioeconómico que nos rodeia. Se conseguirmos alterar o padrão de alguns dos nossos pensamentos, seja através de uma mudança de vida, seja através da ajuda de um terapeuta, da prática de meditação ou de livros de auto-ajuda, mudamos certamente muita coisa à nossa volta e dentro de nós, incluindo a biologia do nosso corpo. Há muito tempo que se estudam cientificamente os efeitos dos pensamentos nas nossas emoções e consequentemente, das nossas emoções no órgãos do nosso corpo. O médico francês Emille Coué foi um dos percussores desta abordagem científica. “Hoje e todos os dias, sobre todos os pontos de vista, estou cada vez melhor!” é uma célebre frase, de sua autoria, no início do século XX, que recitada em frente ao espelho todos os dias, ainda hoje realiza milagres por esse mundo fora.
Suspeita-se que o nosso cérebro se sintoniza em certos padrões de pensamento provenientes do campo quântico ao seu redor e que troca continuamente energia com esse campo recebendo e criando um padrão bioenergético para todo o ser onde está inserido.
Uma grande diferença entre o homem e os outros seres é que este possui o potencial de criar os seus próprios pensamentos. A imaginação é a chave desse poder. Os mais cépticos relativamente a este poder dizem que nos estamos a enganar a nós próprios quando repetimos a palavra “saúde” no meio de uma doença. Mas há demasiadas evidências que esta “auto-mentira” tem efeitos positivos no processo de cura tal como, ao contrário, a repetição contínua da palavra “doença” cria maleitas nas pessoas saudáveis.
A hipotética ligação do nosso cérebro ao campo quântico pode ser uma explicação para todos os fenómenos de cura de doenças graves como o cancro ou a SIDA testemunhados por muitas pessoas por esse mundo fora. Louise Hays, Deepak Chopra, Gregg Braden, Barbara Ann Brennan, entre muitas outras centenas de terapeutas credíveis, relatam nos seus livros e vídeos, inúmeros exemplos vivos de processos de cura sem medicamentos.
Sabe-se também hoje que certas frequências específicas podem actuar sobre certas células pelo que num futuro próximo alguns medicamentos químicos poderão vir a ser substituídos por radiações electromagnéticas. Isto faz com que o médico possa curar à distância, sem haver as habituais sobras de medicamentos. Em grande parte das patologias, o médico pode vir mesmo a ser substituído por um computador.

Telepatia e comunicação instantânea
Experiências realizadas ao longo de muitos anos por diversos cientistas de várias áreas (William Braud por exemplo) parecem demonstrar que é possível comunicar instantaneamente com outros seres vivos ou visualizar um dado espaço tempo à distância. Estas experiências efectuadas seguindo os mais rigorosos métodos científicos permitem concluir que esta comunicação não segue nenhuma das vias de comunicação electromagnética conhecidas e, aparentemente, viaja a velocidades superiores à da luz. Melhor dizendo, é instantânea e é independente da distância. Funciona a 400 metros ou a 400 mil quilómetros.
A comunicação telepática é mais forte entre pessoas que vivam uma relação próxima, como marido e mulher ou pai e filho.
Há pessoas com maior aptidão telepática que outras mas todos temos, de algum modo, esta capacidade.
A explicação para estes fenómenos parece estar algures no tal espaço vazio ou campo quântico que se encontra em todo o lado à nossa volta, dentro e fora de nós. Há partículas atómicas que têm um comportamento similar comprovado cientificamente. Quando afastamos um par de electrões ou fotões de milhares de quilómetros e forçamos uma alteração num deles, o outro altera simultaneamente. É como se houvesse uma ligação entre as duas partículas. Apesar da distância elas estão ligadas e ao interagirmos com uma estamos a interagir ao mesmo tempo com a outra.

Interferência emocional no acaso
Provas científicas realizadas por vários cientistas ao longo das últimas décadas, comprovaram que o sentimento humano pode afectar a geração de números aleatórios efectuada por máquinas de diferentes tipos. Numa geração aleatória de “cara” e “coroa” de milhares de vezes resulta que, rigorosa e estatisticamente, em 50% dos casos sai “cara” e nos restantes 50% sai “coroa”. No entanto, fizeram-se várias experiências em que essa percentagem foi alterada por simples concentração mental ou flutuações emocionais, umas delas provocadas deliberadamente, outras casuais, e que há uma forte correlação entre os dois acontecimentos. O Profº da Universidade de Colónia, Helmut Schmidt, foi um dos percussores destes estudos, motivado pelo conhecido fenómeno de interferência do observador no resultado das experiências da física quântica. Existe mesmo uma rede internacional de dispositivos que geram números aleatórios e medem as variações dessa aleatoriedade em função de acontecimentos humanos e planetários, e são cada vez mais as evidências de que a emoção humana interfere com a geração aleatória. Será este um sinal da nossa capacidade de criar ordem numa aparente desordem cósmica apenas com os nossos sentimentos?

Somos Co-criadores
Se o postulado da física quântica que diz que o observador interfere sempre no resultado da experiência, está correcto então nós como observadores temos o poder de alterar o resultado do que vamos observar.
Se cada um de nós pensar e sentir que a vida é justa, que todos estamos ligados a tudo, que os humanos são todos generosos e de confiança e que temos várias vidas, estou convencido que estamos a co-criar um planeta sem armas, nem guerra, nem fome.  Se, pelo contrário, pensarmos que estamos sós, isolados dos outros, em luta pela sobrevivência, e que os humanos (à excepção da família e amigos) são todos uma ameaça e que só tenho uma vida, estou convencido que as armas, as forças de segurança e os governos são fundamentais para a continuidade do planeta e da vida humana na Terra.
Nesta nossa ligação cerebral ao campo quântico universal recebemos e emitimos pensamentos, sentimentos e emoções. Quanto mais coisas boas enviarmos para ele melhor será o futuro que criamos.

Outras dimensões
A física quântica prova que as partículas elementares estabilizam em determinados patamares de energia.  Fora desses patamares é como se não existissem. Um electrão, por exemplo, quando passa de uma órbita de maior energia para outra menos energética, passa por uma zona de transição estranha em que vai testando o novo nível de energia até, de repente saltar de órbita e estabilizar nesse novo nível quântico.
Havendo níveis quânticos de energia a ciência comprovou que as subidas e descidas de energia não são contínuas mas sim por saltos em degraus estáveis. A luz provêm da libertação de partículas chamadas fotões sempre que os electrões saltam de nível. Cada salto está associado a uma dada quantidade de energia que se converte numa dada e precisa frequência electromagnética luminosa. Assim, quando analisamos o espectro de luz de uma dada substância observamos várias frequências que resultam dos saltos energéticos entre as diversas órbitas estáveis dessa substância. É através deste método, a chamada análise espectral, que se consegue saber a composição atómica ou química de um qualquer pedaço de matéria.
Dado que a massa é directamente proporcional à energia (E=mcem que c é a velocidade da luz) e que a energia é proporcional à frequência (E=hf, em que h é a constante de Plank), podemos facilmente concluir que a massa também é proporcional a uma dada frequência. Uma dada frequência está associada a uma dada massa.
A massa é algo que a ciência tradicional nunca conseguiu definir muito bem pois ficou sempre associada a uma força e à aceleração da gravidade. Ora se imaginarmos um ambiente sem gravidade não se sabe muito bem o que é a massa. Mas, com o raciocínio do parágrafo anterior podemos dizer que a massa é uma frequência e é provável que existam outras massas que estabilizem em outras frequências diferentes das registadas na nossa dimensão física, e até com velocidades da luz diferentes da nossa.

Energia infinita
Sabe-se hoje, por extrapolações físicas e matemáticas que a energia existente no espaço vazio é muito elevada mas ainda não se conhecem formas práticas de a extrair. Há muita investigação a acontecer secretamente sobre este assunto essencialmente no sentido de melhorar os sistemas de propulsão dos foguetões e rentabilizar a exploração espacial. Alguns cientistas profetizam que dentro de alguns anos conseguiremos extrair energia do espaço vazio e assim conseguiremos viajar indefinidamente pelo espaço sem ter que levar o combustível connosco.
O poderoso campo existente entre as partículas de matéria, a que costumam chamar de Campo de Ponto Zero, esconde alguns dos maiores mistérios do universo e é lá que pode residir todo o seu passado (memória) e todo o seu futuro (propulsão de energia extraída do vazio).
Este parece ser um Campo ... de infinitas possibilidades!

sábado, 4 de agosto de 2012

Probabilidade zero!


Dizem os cientistas que o universo resultou de um big-bang há 14 mil milhões de anos e que o nosso planeta foi criado há cerca de 4,5 mil milhões de anos. Entre as mais de 170 mil milhões de galáxias estimadas, não se encontrou até hoje qualquer forma de vida semelhante à nossa. Desde violentas explosões e choques entre asteróides, radiação destruidora, desde planetas que de dia aquecem a 500ºC e de noite arrefecem a 300ºC negativos, de tudo se tem encontrado por esse universo fora. A probabilidade de existir neste infinito universo um planeta com o nosso tipo de ambiente, estável há milhares de anos sem grandes incidentes astronómicos, é praticamente nula pois as variações possíveis de temperatura, pressão, gravidade e radiação são também infinitas. Podemos dizer que a probabilidade da Terra existir é nula. No entanto, temos todos os dias o prazer de assistir ao milagre da sua existência.

Nessa explosão de energia que deu origem a toda a matéria hoje conhecida, há infinitos planetas a girarem em torno de estrelas ou em torno de outros planetas, com as mais variadas orbitas e velocidades de rotação e translação. Mas, no meio dessa infinidade de movimentos há um planeta chamado Lua que, vejam só, tem o seu ciclo de rotação exactamente igual ao ciclo de translação e, por esse motivo, apresenta sempre a mesma face virada para a Terra. Qual a probabilidade disto ter acontecido? Zero. Mesmo assim temos o prazer de assistir a este milagre todos os dias. Ao longo de milhões de anos o homem só conhecia uma face da Lua e só, nos anos 60, durante as missões Apollo se conseguiu ver, pela primeira vez, a outra face do satélite terrestre.

Dizem os cientistas que dos vários biliões de espermatozóides produzidos por um homem ao longo da sua vida, apenas um número muito restrito atinge um óvulo e se transforma num outro ser humano. Um ou dois ou três consoante o número de filhos que você tiver. Isso quer dizer que a probabilidade de cada um de nós existir é praticamente zero. De biliões de potenciais seres diferentes que poderiam ter sido gerados pelos nossos pais ... apenas nós existimos. Foi este milagre que aconteceu e o qual podemos desfrutar todos os dias: a nossa existência terrena. O ser único quem somos.

O mesmo se aplica a todos os seres vivos gerados por esperma ou por pólen. É um verdadeiro milagre da natureza a existência de uma rosa e mais mágica ainda é a beleza de muitas delas.

Qual a probabilidade de encontrar um amigo seu, que já não vê há anos, numa rua de numa cidade de um país distante?
E se ao contar a um conhecido seu que alguém faz anos nesse dia, por coincidência, descobrir que esse seu conhecido faz anos nesse mesmo dia? Qual a probabilidade disto acontecer? Em milhares de pessoas que conhecemos como é que se recebe a informação de um aniversário de uma dada pessoa e a pessoa que está na nossa frente nesse momento, também faz anos no mesmo dia?
Uma coincidência é um fenómeno de probabilidade zero. Um milagre que, se estivermos atentos, acontece frequentemente na nossa vida todos os dias.

Qual a probabilidade de hoje a um ano estar sol e 30ºC de temperatura em Lisboa? Se tivermos em conta todos os milhões de eventos meteorológicos até lá chegarmos, chegamos à conclusão que a probabilidade é zero. No entanto assistimos a esse milagre muitos outros dias do ano e nem nos apercebemos do que está a acontecer.

Se lembrarmos todo o nosso processo de vida desde o nascimento até hoje, qual a probabilidade que dariam os nossos pais, na nossa infância, de estarmos na casa, no emprego e na situação em que hoje estamos? Provavelmente seria zero.

Muito do que acontece na nossa vida todos os dias são eventos de probabilidade zero, puros milagres e, o facto de acontecerem, deveriam merecer da nossa parte uma reverência a Deus e ao Universo de gratidão pela sua existência.

Deus é um poeta e, simultaneamente, um mágico.

Cruzamos por dia com milhares de criaturas improváveis de existir, animais, flores, plantas e pessoas, ouvimos músicas improváveis de criar, comemos alimentos únicos improváveis de terem sido gerados pela natureza até uma data completamente impossível de prever.

Nascemos numa data com probabilidade zero e morreremos noutra data com igual probabilidade zero também. Entre esses dois momentos de um tempo que também não existe, tudo à nossa volta é magico.