Uma
ponte entre a ciência e a espiritualidade?
Muitos cientistas, nomeadamente físicos,
astrónomos, biólogos e matemáticos recentes suspeitam hoje que apenas
conhecemos menos de 5% do nosso universo. Dentro do infinito espaço vazio existente
entre as galáxias e dentro do infinito espaço vazio que existe entre as partículas
atómicas que constituem toda a matéria, poderá esconder-se um vasto e poderoso campo
de energia, de propriedades ainda mal compreendidas. Algumas
dessas propriedades começam agora a ser medidas e comprovadas cientificamente.
No livro “O Campo” de Lynne Mc Taggart, são abordadas algumas dessas “secretas”
investigações que apontam para possíveis explicações de factos muito mal
explicados ou ignorados até agora pela ciência mais ortodoxa. Baseada
essencialmente na crença de que tudo à nossa volta se movimenta segundo leis físicas
muito precisas e nós somos apenas um observador passivo do que vai acontecendo
ao longo do tempo e do espaço circundante, esta velha ciência racional newtoniana
tem vindo a ser abalada, desde há mais de 1 século, pelas sucessivas provas da
física quântica. Neste novo domínio da física, tudo o que realmente existe é de
facto um infinito campo de energia que pontualmente se converte aqui e acolá em
matéria visível e medível pelos nossos olhos e pelos instrumentos tecnológicos
mais sofisticados conhecidos até agora pelo homem. Sabemos que qualquer pedaço
de matéria é constituído por átomos. Qualquer átomo é constituído por partículas
estáveis, protões, electrões e neutrões, que vibram, separados por um enorme vazio
entre eles, dando-nos a ilusão de que a matéria é sólida. Não é. A matéria é
essencialmente espaço vazio em dinâmica evolução. A matéria inerte parece
degradar-se segundo a lei da máxima entropia e desordem. A matéria viva, pelo
contrário, parece ser mais criativa, conduzida por uma inteligência suprema que
a faz evoluir segundo um plano programado. Provavelmente nós somos simultaneamente
vítimas e participantes desse plano. O espaço vazio deverá conter os segredos
dessa ilusão.
As leis da física quântica não
pareciam até hoje fazer qualquer sentido nem afectar a nossa vida diária. No
entanto, pelo que se vai descobrindo, poderão ser a chave que explica muitos
dos seus mistérios. Porque a vida é simultaneamente racional e misteriosa.
Aqui vai um resumo de alguns dos novos
conceitos científicos que poderão vir a abalar, num futuro próximo, todo o
nosso sistema de crenças científicas e, quem sabe, da vida humana na Terra em
geral.
Memória
As investigações mais recentes
sobre o cérebro humano (Karl Lashley, Russel De Valois, Fergus Campbell, Dennis
Gabor, Walter Schempp) deixam fortes suspeitas de que a memória não é
nenhum espaço físico biológico existente
nos neurónios da nossa cabeça. A memória parece estar simultaneamente fora do
nosso corpo e em todo o nosso corpo. O cérebro poderá ser apenas uma antena emissora
e receptora para um gigantesco banco de memórias algures no campo quântico
universal. De facto não é apenas o cérebro que possui essa função de ligação a
uma memória exterior mas todos os nossos órgãos e tecidos que automática e
individualmente se regeneram, degradam ou adoecem sem aparente controle do
cérebro. Nesse hipotético banco de dados quântico haverá informação muito
própria e individual a que só cada um de nós terá acesso e outra zona de dados
de acesso colectivo, a chamada memória social ou colectiva.
Esta nova teoria já consegue
explicar porque é que o nosso cérebro não cresce em volume ao longo de toda a
vida apesar dos milhões de memórias que armazenamos todos os dias. Também
explica porque é que as novas gerações são tendencialmente mais inteligentes ou
ainda porque é que um miúdo de 5 anos consegue tocar obras de piano de grandes
clássicos sem ter entrado em nenhuma escola ou conservatório.
Este novo conceito de memória aponta também na
direcção de que estamos ligados a tudo e a todos e que temos um poder ilimitado
Desenvolvimento
da vida
No processo de reprodução celular
de um embrião humano, como é que uma dada célula sabe que deve evoluir para
osso do braço e outra para músculo do coração? A informação contida nos genes
apenas diz como é que o tecido da nova célula vai ser mas quem é que diz que
tipo de célula ela se vai tornar? Um olho? Uma unha? Um cabelo? Pele da barriga
ou da cabeça?
A ciência genética actual, com
todo o conhecimento que tem sobre o ADN e dos genes, não consegue demonstrar
porque é que no desenvolvimento de uma espécie viva, planta árvore, animal ou
pessoa, no seu processo de reprodução celular, uma célula sabe que vai evoluir
para um tronco, uma folha, um osso, um braço ou um fígado. Deve haver um mapa
externo invisível que orienta a evolução celular. Onde está esse mapa? Que leis
o regem? Porque é que alguns desses mapas resultam em deformações, em morte ou
em seres de extrema perfeição e beleza?
Mesmo depois de formado um ser
vivo a partir de um embrião ou de uma semente, provavelmente terá que haver um
orquestrador que sincronize os milhões de interacções químicas entre todas as
células e que permita manter o equilíbrio dos processos de reprodução celular.
Deverá haver uma correlação entre a
pauta da música da vida de um ser, bem como do mapa evolutivo de uma semente ou
embrião, e o seu ADN pois sabemos que ao manipularmos o ADN conseguimos de
algum modo modificar esse mapa e essa pauta mas só a existência de um campo
quântico que orienta a evolução da vida consegue explicar melhor todo o
processo.
Cura
sem médicos
São cada vez mais as evidências
científicas de que há uma relação muito forte entre o que pensamos e a
qualidade de vida do nosso corpo. Os nossos pensamentos são em grande parte
manipulados pela mente colectiva a que estamos ligados através da educação, dos
meios de comunicação e do ambiente socioeconómico que nos rodeia. Se
conseguirmos alterar o padrão de alguns dos nossos pensamentos, seja através de
uma mudança de vida, seja através da ajuda de um terapeuta, da prática de
meditação ou de livros de auto-ajuda, mudamos certamente muita coisa à nossa
volta e dentro de nós, incluindo a biologia do nosso corpo. Há muito tempo que
se estudam cientificamente os efeitos dos pensamentos nas nossas emoções e consequentemente,
das nossas emoções no órgãos do nosso corpo. O médico francês Emille Coué foi
um dos percussores desta abordagem científica. “Hoje e todos os dias, sobre
todos os pontos de vista, estou cada vez melhor!” é uma célebre frase, de sua autoria,
no início do século XX, que recitada em frente ao espelho todos os dias, ainda
hoje realiza milagres por esse mundo fora.
Suspeita-se que o nosso cérebro
se sintoniza em certos padrões de pensamento provenientes do campo quântico ao
seu redor e que troca continuamente energia com esse campo recebendo e criando
um padrão bioenergético para todo o ser onde está inserido.
Uma grande diferença entre o
homem e os outros seres é que este possui o potencial de criar os seus próprios
pensamentos. A imaginação é a chave desse poder. Os mais cépticos relativamente
a este poder dizem que nos estamos a enganar a nós próprios quando repetimos a
palavra “saúde” no meio de uma doença. Mas há demasiadas evidências que esta “auto-mentira”
tem efeitos positivos no processo de cura tal como, ao contrário, a repetição contínua
da palavra “doença” cria maleitas nas pessoas saudáveis.
A hipotética ligação do nosso
cérebro ao campo quântico pode ser uma explicação para todos os fenómenos de
cura de doenças graves como o cancro ou a SIDA testemunhados por muitas pessoas
por esse mundo fora. Louise Hays, Deepak Chopra, Gregg Braden, Barbara Ann Brennan,
entre muitas outras centenas de terapeutas credíveis, relatam nos seus livros e
vídeos, inúmeros exemplos vivos de processos de cura sem medicamentos.
Sabe-se também hoje que certas
frequências específicas podem actuar sobre certas células pelo que num futuro
próximo alguns medicamentos químicos poderão vir a ser substituídos por
radiações electromagnéticas. Isto faz com que o médico possa curar à distância,
sem haver as habituais sobras de medicamentos. Em grande parte das patologias, o
médico pode vir mesmo a ser substituído por um computador.
Telepatia
e comunicação instantânea
Experiências realizadas ao longo
de muitos anos por diversos cientistas de várias áreas (William Braud por
exemplo) parecem demonstrar que é possível comunicar instantaneamente com
outros seres vivos ou visualizar um dado espaço tempo à distância. Estas
experiências efectuadas seguindo os mais rigorosos métodos científicos permitem
concluir que esta comunicação não segue nenhuma das vias de comunicação
electromagnética conhecidas e, aparentemente, viaja a velocidades superiores à
da luz. Melhor dizendo, é instantânea e é independente da distância. Funciona a
400 metros ou a 400 mil quilómetros.
A comunicação telepática é mais
forte entre pessoas que vivam uma relação próxima, como marido e mulher ou pai
e filho.
Há pessoas com maior aptidão
telepática que outras mas todos temos, de algum modo, esta capacidade.
A explicação para estes fenómenos
parece estar algures no tal espaço vazio ou campo quântico que se encontra em
todo o lado à nossa volta, dentro e fora de nós. Há partículas atómicas que têm
um comportamento similar comprovado cientificamente. Quando afastamos um par de
electrões ou fotões de milhares de quilómetros e forçamos uma alteração num
deles, o outro altera simultaneamente. É como se houvesse uma ligação entre as
duas partículas. Apesar da distância elas estão ligadas e ao interagirmos com
uma estamos a interagir ao mesmo tempo com a outra.
Interferência emocional no acaso
Provas científicas realizadas por
vários cientistas ao longo das últimas décadas, comprovaram que o sentimento
humano pode afectar a geração de números aleatórios efectuada por máquinas de
diferentes tipos. Numa geração aleatória de “cara” e “coroa” de milhares de
vezes resulta que, rigorosa e estatisticamente, em 50% dos casos sai “cara” e
nos restantes 50% sai “coroa”. No entanto, fizeram-se várias experiências em
que essa percentagem foi alterada por simples concentração mental ou flutuações
emocionais, umas delas provocadas deliberadamente, outras casuais, e que há uma
forte correlação entre os dois acontecimentos. O Profº da Universidade de
Colónia, Helmut Schmidt, foi um dos percussores destes estudos, motivado pelo conhecido
fenómeno de interferência do observador no resultado das experiências da física
quântica. Existe mesmo uma rede internacional de dispositivos que geram números
aleatórios e medem as variações dessa aleatoriedade em função de acontecimentos
humanos e planetários, e são cada vez mais as evidências de que a emoção humana
interfere com a geração aleatória. Será este um sinal da nossa capacidade de
criar ordem numa aparente desordem cósmica apenas com os nossos sentimentos?
Somos Co-criadores
Se o postulado da física quântica
que diz que o observador interfere sempre no resultado da experiência, está
correcto então nós como observadores temos o poder de alterar o resultado do
que vamos observar.
Se cada um de nós pensar e sentir
que a vida é justa, que todos estamos ligados a tudo, que os humanos são todos generosos
e de confiança e que temos várias vidas, estou convencido que estamos a
co-criar um planeta sem armas, nem guerra, nem fome. Se, pelo contrário, pensarmos que estamos sós,
isolados dos outros, em luta pela sobrevivência, e que os humanos (à excepção
da família e amigos) são todos uma ameaça e que só tenho uma vida, estou
convencido que as armas, as forças de segurança e os governos são fundamentais
para a continuidade do planeta e da vida humana na Terra.
Nesta nossa ligação cerebral ao
campo quântico universal recebemos e emitimos pensamentos, sentimentos e
emoções. Quanto mais coisas boas enviarmos para ele melhor será o futuro que
criamos.
Outras dimensões
A física quântica prova que as
partículas elementares estabilizam em determinados patamares de energia. Fora desses patamares é como se não
existissem. Um electrão, por exemplo, quando passa de uma órbita de maior
energia para outra menos energética, passa por uma zona de transição estranha em
que vai testando o novo nível de energia até, de repente saltar de órbita e
estabilizar nesse novo nível quântico.
Havendo níveis quânticos de
energia a ciência comprovou que as subidas e descidas de energia não são
contínuas mas sim por saltos em degraus estáveis. A luz provêm da libertação de
partículas chamadas fotões sempre que os electrões saltam de nível. Cada salto
está associado a uma dada quantidade de energia que se converte numa dada e
precisa frequência electromagnética luminosa. Assim, quando analisamos o espectro
de luz de uma dada substância observamos várias frequências que resultam dos
saltos energéticos entre as diversas órbitas estáveis dessa substância. É
através deste método, a chamada análise espectral, que se consegue saber a
composição atómica ou química de um qualquer pedaço de matéria.
Dado que a massa é directamente
proporcional à energia (E=mc2 em que c é a velocidade da luz) e que a energia é proporcional à
frequência (E=hf, em que h é a constante de Plank), podemos facilmente concluir que a massa também é proporcional a uma
dada frequência. Uma dada frequência está associada a uma dada massa.
A massa é algo que a ciência
tradicional nunca conseguiu definir muito bem pois ficou sempre associada a uma
força e à aceleração da gravidade. Ora se imaginarmos um ambiente sem gravidade
não se sabe muito bem o que é a massa. Mas, com o raciocínio do parágrafo
anterior podemos dizer que a massa é uma frequência e é provável que existam
outras massas que estabilizem em outras frequências diferentes das registadas
na nossa dimensão física, e até com velocidades da luz diferentes da nossa.
Energia infinita
Sabe-se hoje, por extrapolações
físicas e matemáticas que a energia existente no espaço vazio é muito elevada
mas ainda não se conhecem formas práticas de a extrair. Há muita investigação a
acontecer secretamente sobre este assunto essencialmente no sentido de melhorar
os sistemas de propulsão dos foguetões e rentabilizar a exploração espacial.
Alguns cientistas profetizam que dentro de alguns anos conseguiremos extrair
energia do espaço vazio e assim conseguiremos viajar indefinidamente pelo
espaço sem ter que levar o combustível connosco.
O poderoso campo existente entre
as partículas de matéria, a que costumam chamar de Campo de Ponto Zero, esconde
alguns dos maiores mistérios do universo e é lá que pode residir todo o seu passado
(memória) e todo o seu futuro (propulsão de energia extraída do vazio).
Este parece ser um Campo ... de infinitas possibilidades!
Este parece ser um Campo ... de infinitas possibilidades!
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