domingo, 25 de julho de 2021

Sumol de laranja não é sumo de laranja

Bebi Sumol de laranja durante muitos anos. E gostei. Mas depois de perceber que só 10% deste fantástico refrigerante é que é laranja e que o resto não é muito aconselhado para a saúde, especialmente na minha idade, deixei de beber.

O "l" a seguir ao Sumo perde-se na leitura do rótulo, a palavra "original" por cima ainda confunde mais. E somos levados a acreditar que estamos a beber sumo de laranja a sério. Além disso, por repetição audiovisual em todo o tipo de meios de propaganda o nosso cérebro acredita mesmo que é sumo. A programação do nosso subconsciente não é controlada por nós, sobretudo quando vivemos em piloto automático a maior parte do tempo (diz a ciência que é cerca de 90%).

É assim que funciona o marketing. Por efeito estatístico, mesmo que alguns resistam, uma grande percentagem vai consumir um produto ou acreditar nalguma coisa que seja repetida dias a fio em todos os locais para onde viramos a nossa atenção. TV, rádio, jornais, internet,... E muito do que se repete é verdadeiro mas muito outro conteúdo tem pouco ou nada de verdade.

Há quem me diga: "Oh! Mas isso é publicidade, as pessoas sabem que não estão a beber sumo de laranja!". Eu digo: Não! Não sabem mesmo! Se soubessem mesmo não bebiam.

Água e dióxido de carbono, açúcar, reguladores de acidez: ácido cítrico, ácido málico e citrato de sódio, aroma, Estabilizador: Goma arábica, antioxidante: ácido ascórbico e edulcorante: sucralose, e, vá lá, 10% sumo e polpa de laranja proveniente de concentrado

Este efeito pernicioso do marketing levou-nos a acreditar nos últimos tempos em coisas que me parecem não fazer muito sentido, algumas que nem acreditávamos anteriormente. E são poucos os que as questionam. Aliás algumas crenças ficam tão profundamente enraizadas que uma parte da sociedade se junta para apedrejar quem ousa levantar alguma dúvida. Espero que não seja o meu caso.

Novo

Os Coronavírus são conhecidos desde 1960. Sabe-se que o vírus SARS-Cov-2 é um variante do SARS que por sua vez teve origem no morcego em 1986 e foi identificado em 2002. O Cov-2 está identificado oficialmente pelo menos desde finais de 2019 embora haja quem diz ter provas de que este vírus é conhecido há mais de 20 anos (a história julgará se isto é verdade). Porquê repetir a palavra "novo" ainda todos os dias? Qual o efeito que isso tem no subconsciente humano? E no negócio da saúde?

Variante

Esta família dos virus respiratórios é mutante. Sempre foi. Por isso a baixa eficácia das vacinas que já existem desde meados do século passado. Chamar variante a uma coisa que varia por natureza tem também um efeito específico em nós: Medo. Mas variante não é sumo, é sumol.

Caso

Todos os dias há mais de um ano, ouvimos esta palavra exaustiva e repetidamente. E associamos a doente. Mas um "caso" não é um doente. É um suspeito. E quantos mais testes se fizerem mais suspeitos surgirão. Como valor absoluto não tem qualquer sentido, Apenas como valor relativo, associado ao número de testes, certo? E associado também à eficácia dos mesmos. Além disso se a fiabilidade do teste de gravidez fosse igual à do teste RT-PCR ainda o Cristiano Ronaldo, um dias destes, era anunciado como estando grávido. Por isso "caso" não é sumo de laranja, é sumol.

Vacina

A ideia de reforçar o nosso sistema imunitário artificialmente é uma ideia fantástica que tem sido muito importante para a saúde pública mundial. Mas o sistema imunitário já pode ser forte por natureza, já pode reconhecer e atacar como impróprios certos patogénicos ou, por contágio ligeiro adquirir essas forças. Para toda a vida. A imunidade de grupo foi assim que sempre funcionou.

Uma coisa que se toma ou injecta mas que apenas torna a pessoa mais forte e menos doente em caso de infeção chama-se xarope, certo? Um "vacina" que se tem que se tomar todos os anos e que não cria imunidade para toda a vida não parece sumo. Parece sumol.



Pandemia

Em seis meses, com a gripe espanhola, 25 milhões de pessoas estavam mortas (algumas estimativas apontam que esse número seja duas vezes maior). A epidemia desapareceu por mistério ao fim de 18 meses. A população mundial que era na altura de aproximadamente 2 mil milhões, estagnou um pouco.

O Covid-19 dizem que matou 4 milhões desde o início (cerca de 18 meses) dos 100 milhões que morreram no mesmo período e dos quase 8 mil milhões que habitam connosco esta esfera. Na China, um país com 1400 milhões de habitantes, dizem que matou 4.636 pessoas e, mesmo na Índia com uma população idêntica, registaram 419.021 óbitos. A população mundial, com mais ou menos confinamentos, aumentou o habitual anual, cerca de 80 milhões de pessoas a mais. O que é esta pandemia afinal? Sumol ou sumo?

Sustentabilidade planetária, económica e social

Todas estas palavras acima mencionadas que têm vindo a ser repetidas exaustivamente nos últimos tempos, não parecem ter muito sentido lógico quando se pensa nelas em profundidade. 

Podem, no entanto, ter um sentido nobre numa campanha gigante de marketing desenhada para resolver um problema de insustentabilidade planetária, de insustentabilidade dos seguros de vida e dos apoios sociais governamentais, para travar a destruição exponencial de recursos e até para travar o crescimento da economia e da população ou, qiuem sabe, atenuar os eventos extremos climáticos.


Talvez tenha sido o melhor método que se encontrou para, de uma forma dissimulada, tentar resolver um grave problema que se suspeita possa por em causa a sobrevivência da espécie humana. Pelo menos de alguns. Será?

Mas, mesmo assim, podia ser feita noutro sentido, de outra maneira. Promovendo o sumo de laranja verdadeiro. E não desta forma enviezada de promoção de coisas que só parecem ser 10% verdadeiras. Será que assim é mais lucrativo (para alguns)?

O marketing é realmente espetacular quando é usado para fins nobres. Mas, quando é usado para o mal pode ser mesmo muito demoníaco.

Dizem que os dados retratam a verdade e que devemos seguir a ciência. Mas neste caso e em muitos outros o marketing devora os dados e a ciência ao pequeno almoço. Mesmo depois de sabermos que um sumo é apenas 10% ou que o tabaco mata, continuamos roboticamente a consumir. Quando alguém fica convencido de uma coisa rejeita de imediato tudo o que lhe possa trazer insegurança.

Talvez porque não acredita em Deus. Nem na sua poesia.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

NOVO, CASOS e PANDEMIA

Três palavras mudaram a civilização democrática mundial. Repetidas imensas vezes ao longo do dia, durante muitos meses, em todos os meios de comunicação, estas palavras poderosas arrastaram a sociedade civil e quase todos os governos democráticos para medidas ditatoriais há muito esquecidas. Repressão sobre a liberdade de expressão, liberdade de movimentos, restrições de venda de alguns produtos e serviços essenciais, levando muitas famílias e negócios à miséria, e à ineficiência perigosa de alguns serviços de saúde. A imposição de confinamentos e distanciamento social durantes muitos meses tal como a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os locais, incluindo na rua ao ar puro, provocaram danos, alguns irreparáveis, no domínio da saúde mental e das vias respiratórias, em várias faixas etárias da população, especialmente nas crianças e idosos.

Mesmo nesta situação aparentemente catastrófica algumas coisas ficaram melhores e alguns negócios melhoraram significativamente. Com a redução significativa das viagens, sobretudo as aéreas, o ambiente e o clima respiraram um pouco de alívio. E com muita gente fechada em casa o negócio das entregas de mercadorias explodiu. Outros negócios como o dos supermercados, das telecomunicações, dos computadores, webcams e microfones, do software, das vendas online, das máscaras e dos medicamentos, sobretudo das vacinas e testes, também prosperaram  como nunca.

Vamos conhecer melhor cada uma dessas palavras mágicas que parecem ter saído de um qualquer compêndio demoníaco de marketing. A repetição constante de uma qualquer ideia, mesmo que seja mentira, transforma-se em verdade social.

NOVO

Um vírus sazonal que é identificado em dezembro, que é de uma dada família já conhecida há décadas, a família corona, a mesma da gripe, e que em março do ano seguinte já tem centenas de variantes e tem um taxa de letalidade equivalente aos seus familiares, poderá ser ainda chamado de NOVO? Hoje, com estudos que apontam que este vírus já circulava no ambiente há mais de dois anos, sabendo que conta com mais de 4000 variantes conhecidas e que se tornará endémico com o tempo, com ou sem vacina, porque ainda se utiliza a palavra NOVO quando se fala dele? Esta palavra tem um efeito atormentador. Será por acaso a insistência contínua no uso desta palavra em toda a comunicação pública e social? 

Outra consequência perversa desta palavra é a imagem de que se trata de um vírus fixo. E não é verdade. Os vírus desta família são mutantes por natureza. Ou seja, é continuamente novo. Pois está sempre a mudar. Por isso as vacinas (que já existem desde 1932) nunca foram eficazes e estão sempre a mudar. Não existe uma vacina fixa para um vírus que está sempre a mudar. Será que a ideia é criar, não uma vacina, mas um processo de vacinação constante? Quando apareceram os antivírus para os computadores a ideia inicial era vender um pacote de software mas depois o negócio evoluiu para uma renda, uma prestação constante, um negócio permanente. NOVO vírus, sempre novo, quererá dizer NOVA vacina sempre nova? Para o resto da vida? De toda a população da Terra?

CASOS

O que é um CASO? Já se questionou? O teste RT-PCR foi inventado como uma forma estatística de avaliar a presença e evolução de um dado vírus numa sociedade. E com isso tomar medidas preventivas para evitar o colapso dos serviços de emergência hospitalar. Se fizermos 1000 testes e encontrarmos 100 positivos isso quer dizer que cerca de 10% da população estrará infetada. Isto não quer dizer que esteja doente. E também não quer dizer que apenas as 100 pessoas que testaram positivo devem ser isoladas do resto do mundo como se de leprosos se tratassem.

Quem sabe um pouco de estatística e matemática percebe facilmente que se fizermos 10 mil testes em vez de mil, certamente teremos 1000 casos positivos, ou seja os mesmos 10%. Se fizerem 20 mil testes irão detetar 2 mil casos e por aí adiante. O número de casos positivos está correlacionado com o número de testes. Então porque raio só se fala em CASOS e não em percentagens, função dos testes realizados? Quando se fala num aumento de 500 casos num dia porque não se fala no aumento de 5000 testes no mesmo dia?

A consequência perversa desta palavra, ao se referirem apenas os números em absoluto e não os números relativos, é criar um ambiente de pânico social contínuo e de associar determinados eventos a certas consequências, apenas manipulando o número de testes. CASOS é uma palavra que não tem qualquer sentido absoluto. Apenas a relação CASOS/Testes tem alguma validade científica e lógica. CASOS, em absoluto, tem somente um sentido político e um efeito poderoso de marketing.

PANDEMIA

Num país com mil e quatrocentos milhões de habitantes onde morrem habitualmente por ano 11 milhões de pessoas qual o número de mortes que indiciam a existência de uma pandemia? mil? dez mil? ou 1 milhão? Como é que números na ordem dos milhares de mortos (mesmo com as restrições de informação que sabemos) levam a população de todo o mundo a acreditar que há uma pandemia na China? E a acreditar em estudos, posteriormente desmentidos do Imperial College, de que iríamos ter milhões de mortes na Europa? E a acreditar na opinião da OMS, baseada em dados pouco fiáveis de testes iniciais, repetindo os mesmos erros quando da gripe das aves em 2009?

A consequência perversa da utilização repetitiva desta palavra PANDEMIA, associada a imagens de pessoas a desmaiar na rua e a filas de carros funerários e valas com caixões foi criar uma sensação de medo e um paralelo com a gripe espanhola, de 1918 levantando fantasmas há muito esquecidos no pó da história.

Pandemia e crise pandémica são expressões que entraram na comunicação diária de toda a gente e nunca mais saíram. Mas será que têm algum fundamento com todos os dados que temos hoje? Em Portugal a flutuação de mortalidade anual, mesmo com todas as medidas draconianas de distanciamento social, restrições de movimentos e cortes brutais nos serviços de saúde, é na ordem dos milhares. Num país com 10 milhões de habitantes será legítimo falar de uma pandemia de milhares de pessoas? Então porque se continua a utilizar essa palavra? Não seria mais adequada a palavra EPIDEMIA, por exemplo?

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Há ainda uma outra palavra com um efeito pernicioso que é a palavra DE. Se fizéssemos testes, em massa, aos diabetes de uma dada população e considerássemos como causa de morte, em todas as mortes, a diabetes, sempre que o falecido tenha tido um teste positivo, poderíamos estar a viver, todos os anos, uma pandemia de diabetes. Usar a palavra DE em vez da palavra COM, porque na realidade as pessoas morrem de várias causas e, por acaso, algumas COM diabetes, tem um efeito atormentador da população e amplia de forma desproporcionada a existência dessa doença nessa população.

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Toda esta situação será julgada pela história. E também por Deus. Este pesadelo que estamos a viver deve ter algum sentido poético que só o tempo irá revelar.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Pedemia

Naquela tribo indígena nos confins do mundo andava tudo descalço, desde que há memória. Os pés ganhavam calos suficientes para pisar todo o tipo de chão, com terra, pedras e plantas. De vez em quando alguém se aleijava mas o velho sábio curandeiro lá colocava umas ervas e aquilo passava.

Um dia, por acaso ou por alguém mal intencionado, apareceram vidros partidos em vários locais onde os indígenas passavam e alguns, sobretudo os mais velhos, com os calos mais fragilizados, apareceram com feridas graves. E chegaram mesmo a morrer vários anciãos. 

Foi decretado o estado de pedemia pelo chefe da tribo.

O medo apoderou-se das pessoas. Não se sabia o que era aquilo dos vidros. Durante 9 meses quase ninguém saía das suas palhotas para dar passeios ou visitar os amigos.

Foi pedido e depois exigido que todos usassem meias até que a situação acalmasse.

Também por acaso, apareceram então uns indígenas de uma tribo vizinha, a apresentarem uma inovação que tinha salvo as suas populações de uma pedemia semelhante: Os sapatos.

Havia 3 ou 4 qualidades de sapatos. Todos garantiam que 90% das pessoas que os usassem nunca mais iriam sofrer dos pés. Mas, na realidade, quem pagasse os sapatos, jamais receberia o dinheiro de volta.

Passado 1 ano quase toda a população indígena andava calçada. 

As pessoas só falavam dos vários tipos de sapatos e de como ficavam bem vistosos assim calçados. Alguns e, sobretudo, algumas usavam saltos altos para parecerem maiores. Claro que de vez em quando feriam os pés e tinham que recorrer a um novo curandeiro que entretanto chegou à aldeia, vindo da outra tribo. Ele vendia umas meias e umas pomadas especiais para os pés feridos dos sapatos.

Ainda morreram uns quantos anciãos e até crianças com infeções graves provocadas pelo calçado inadequado. E os sapatos gastavam-se e tinham custos para serem reparados ou substituídos. Mas ninguém parecia interessar-se por isso. Chamavam-lhe o "novo normal". Era um avanço civilizacional importante, inovador e moderno.

Nunca mais andaram descalços. Apenas uns quantos resistentes, marginais, muito mal vistos pela tribo em geral, continuavam a resistir aos sapatos. 

Nunca se chegou a apurar a questão dos vidros partidos. 

A tribo vizinha enriqueceu como nunca, desde que há memória.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Angola é nossa!


Quando eu era jovem ouvia repetidamente esta frase: "Angola é nossa". E ai de quem ousasse dizer que não. Podia mesmo ser preso e torturado, qual herege ou traidor à Pátria.

Dizia-se que havia terroristas ou "turras" que queriam ser independentes, que matavam portugueses em Angola, e isso justificava um investimento brutal do Estado em equipamento e ações militares. Eu, na minha ingenuidade, não compreendia porque tinha que ir obrigatoriamente combater os turras quando chegasse aos 18 anos.

Li algumas coisas e ouvi algumas pessoas sobre o " contraditório" daquela célebre frase e pareceu-me que a guerra colonial não tinha qualquer sentido. Eu era assim uma espécie de "negacionista".
E não entendia como é que as mães e os pais deixavam ir os seus filhos para uma guerra de onde vinham cada vez mais inválidos, mortos ou nem chegavam a vir.
Nem como é que um Estado, criado para defender e proteger os seus cidadãos, os sacrificava, em nome de uma crença baseada numa história repetida vezes sem conta. E quanto mais dinheiro se investia na guerra mais necessidade todos tinham de reforçar a história "Angola é nossa" e continuar a sofrer. Um ciclo vicioso que eu não compreendia.

Hoje acho que compreendo. São os efeitos perversos do marketing. Levam uns quantos a ganhar milhões à custa do sofrimento irracional de muitos fãs.

Decorreram, nessa altura, uns 10 anos com muito sofrimento, com consequências que ainda hoje afetam muitos portugueses, para que chegasse o 25 de abril e a história mudasse radicalmente.

Angola torna-se independente!

Os culpados da "grande mentira" são julgados. E todos voltam a acreditar na história contrária. Mesmo os que defendiam radicalmente a primeira história viraram 180° a sua posição. E ai de quem disser o contrário! Agora já não vai preso mas é completamente desacreditado socialmente.

Essa e muitas outras histórias, como a do vírus mais famoso da história, merecem que se dê voz ao contraditório. Podemos poupar muito dinheiro e sofrimento. Alguns cientistas famosos, como a Dolores Cahill PhD, afirmam mesmo que não existe nenhuma pandemia, que os confinamentos de pessoas saudáveis são desnecessários e que os responsáveis deverão ser julgados pelos crimes que estão a cometer contra a humanidade.

Possivelmente Angola nem é nossa nem é independente. Digamos que essa história dos países é também mais uma que merece contraditório.

Porque o diálogo é a solução mais apaziguadora do medo. O pensamento único, as ditaduras, os fanatismos e a guerra trazem sempre mais sofrimento.

Porque Deus só criou um país:
O do amor.
Ele é um poeta.

sábado, 25 de julho de 2020

A eficácia da vacina da gripe

A vacina foi uma grande invenção humana na prevenção e mesmo erradicação total de algumas doenças como a varicela.
Embora as suas origens remontem à China no século X, injetada em animais, teve a sua origem mais notória com Louis Pasteur, em humanos, por volta de 1880.
As vacinas no final do século XIX eram mesmo consideradas uma questão de prestígio nacional, com leis de vacinação obrigatória.
Nos anos 30 do século passado foi inventada e iniciada a vacinação contra a gripe.
Muito eficaz, esta vacina da gripe tem prevenido a morte de milhões de pessoas em todo o mundo. No início de cada inverno todos vão vacinar-se, especialmente os mais idosos e esta doença está praticamente erradicada da face da Terra. O vírus está sempre a mudar mas os cientistas são muito inteligentes e conseguem uma vacina nova todos os anos. Quando não conseguem, pedem a todas as pessoas que usem máscaras, luvas e álcool gel. Ao fim de quase 100 anos tinha que ser assim, a ciência humana é mesmo poderosa. É graças a ela que podemos ter hoje medicamentos, cirurgias e vacinas e usufruir de uma vida saudável.

Se leu isto tudo até aqui é porque é uma pessoa que gosta de ler.

No entanto, nunca se esqueça que nem tudo o que se escreve é totalmente verdadeiro. Nem mesmo este texto. Mas, pelo menos, espero que mereça uma profunda reflexão.

Pelo que podemos constatar, a ciência médica está longe de perceber muita coisa, nomeadamente os vírus. Só em 1939, com o microscópio eletrónico, conseguiu observar os primeiros vírus. Mas não tem a humildade de o reconhecer. Por isso todo este arraial de obrigar ao uso de máscara, porque alguma coisa tem que ser feita. Para mostrar que se está no controlo da coisa. Porque o vírus está no ar, em todo o lado.

A vacina da gripe é quase uma farsa! A sua eficácia é altamente controversa e questionável.
Há quase 100 anos que há uma vacina para a gripe e os números de infetados e de mortes não diminuem.

Muita gente adoece depois de tomar vacinas. Algumas morrem mesmo.
Os seus efeitos secundários podem não compensar o ligeiro efeito de imunização para algumas classes de risco. Mas todo este tipo de estudos é sempre feito em segredo e debaixo de um risco enorme de perseguição e destruição de credibilidade.

Pois é...
A gripe sazonal infeta milhões e mata, todos os anos, mais de 600.000 pessoas em todo o mundo. Com vacina já inventada, testada e aprovada desde 1930.
Em Portugal vacinam-se mais de meio milhão de pessoas e, mesmo assim, morrem mais de 3000 pessoas, nalguns anos, o dobro das que morreram com o Covid-19 até agora, que ainda não tem vacina.

Em 2020 dizem que a vacina da gripe é já para 4 tipos de vírus e mais uma data de componentes de hipotética melhoria de eficácia e eventualmente outros efeitos secundários. Há estudos que apontam que esta vacina aumenta mesmo o risco de infeção com outros vírus. E há reputados médicos a denunciar a investigação apressada de uma vacina com tecnologia de manipulação genética humana, para prevenir a Covid-19, sem os cuidados científicos habituais em todos os medicamentos, nomeadamente os efeitos secundários.

Diz a wikipedia que "Quando um trabalhador vacinado contrai gripe, regressa ao trabalho em média um dia mais cedo". Dizem os anciãos na minha terra que uma gripe demora 30 dias a curar e, se tomar algum medicamento, demora 29. Digamos que estamos a falar de uma eficácia na ordem de 1/30 ou seja de 3,3%.

A gripe é pois uma doença contagiosa que se cura espontaneamente. É o sistema imunitário que cura a gripe. Por isso, a melhor vacina é manter saudável o sistema imunitário. E, claro, o habitual distanciamento de pessoas doentes. É simples. E só depende de si.

Comer, beber, respirar e pensar todo o tipo de coisas tóxicas, degrada o sistema imunitário.

Muitos medicamentos (uma bênção da ciência que devemos agradecer) são também outra das principais fontes de agressão ao nosso sistema imunitário.

É incrível, inconcebível e imoral que sejam os mesmos que produzem os medicamentos a desenvolver as vacinas.

E mais imoral e corrupto é que, as instituições públicas idóneas, tipo OMS e DGS, sejam levadas pelo marketing dessas indústrias que, em nome da saúde, continuam a matar milhões todos os dias, a nunca falarem dos poderes do sistema imunitário e a obrigarem as pessoas a vacinarem-se.
Foi o sistema imunitário que fez a raça humana sobreviver nos últimos milhões de anos sem vacinas.
Sabia que hoje a 3ª maior causa de morte nos Estados Unidos é por doença iatrogénica? (provocada por tratamento médico).
Os idosos são uma população de risco. Sim, mas será por causa da idade? Não será mais por causa da enormidade de medicamentos que tomam todos os dias?

Além da gripe (na categoria das doenças respiratórias) há muitas outras enfermidades que podem provocar a morte. Esta a lista das principais causas de morte no mundo:
1ª) Cardiopatia isquémica 2ª) Acidente vascular cerebral (AVC) 3ª) Doença pulmonar obstrutiva crónica 4ª) Infecções das vias respiratórias inferiores (inclui a gripe) 5ª) Alzheimer e outras demências 6ª) Câncer de pulmão, traqueia e brônquios 7ª) Diabetes mellitus 8ª) Acidentes de trânsito 9ª) Doenças diarreicas 10ª) Tubeculose

E esta a lista dos vírus mais mortais da história, que têm desafiado a imunidade natural humana:
1º) Marburg
2º) Ébola
3º) Raiva
4º) VIH/Sida
5º) Varíola
6º) Hantavírus
7º) Gripe
8º) Dengue
9º) Rotavírus
10º) SARS-CoV

Está vacinado e protegido contra todas estas ameaças?

A verdadeira sabedoria vem muito mais do silêncio do nosso interior, do que da maioria das coisas que ouvimos, vemos e lemos.

Faça um pequeno silêncio. Respire fundo. Pare e pense um pouco.
O que sente?

Consegue sentir que Deus pode ser um poeta? E que a sua engenharia genética ainda está muito longe da compreensão dos homens?
E que podemos viver sem medo, em paz, mesmo sem vacinas para todos os tipos de vírus?

segunda-feira, 23 de março de 2020

PandeMarketing


A paranóia do medo chegou de repente a quase toda a população da Terra! Como foi possível? Será apenas um vírus biológico ou também um vírus mental?

É surpreendente ver um planeta a ser sugado de 160.000 litros de petróleo das suas entranhas a cada segundo, a ter 20.000 aviões no ar a cada momento, a consumir 1700 milhões de latas de Coca Cola por dia, onde um jogador de futebol ganha mais de 30 milhões de euros por ano, onde pára tudo por causa de um campeonato do mundo de futebol, da apresentação de um novo modelo de telemóvel 5G ou do lançamento para o espaço de um automóvel elétrico. E achar tudo isto normal.

Por repetição emocional todos somos programados a cada momento a aceitar todo o tipo de coisas mundanas como normais e até agradáveis.

É também com incredulidade que constato que ainda morrem 25.000 pessoas à fome cada dia que passa (mais de 3 milhões desde o início de 2020) e outras tantas por excesso de peso. Bem como mais de 600 mil pessoas que morrem por ano com gripe sazonal. E ninguém fala deste assunto.


Podia enumerar um conjunto infindável de futilidades que nos têm vindo a ocupar a maior parte do nosso tempo nas últimas décadas graças a essa maravilhosa e poderosa ciência moderna: o Marketing! Faz com que nos endividemos por décadas com coisas que não precisamos, que maus produtos sejam líderes de mercado e que alguns dos piores políticos ganhem eleições.

Podia enumerar também uma enorme quantidade de doenças que matam milhões de pessoas todos os anos, como a SIDA que mata mais de 3.000 pessoas todos os dias (ver lista abaixo) e de barbaridades cometidas diariamente, em todo o mundo, sem qualquer preocupação do comum dos mortais.
E eis que, de repente, a humanidade tropeça nessa poderosa arma de manipulação de comportamentos humanos, uma verdadeira ditadura dos tempos modernos aparentemente guiados por ideais de liberdade e democracia. O marketing.

O marketing vira-se viral e violentamente contra a raça humana. A emoção do medo apodera-se de todos os meios de comunicação, da Organização Mundial de Saúde, da classe médica, dos governantes, dos empresários, enfim de toda a população mundial.

E o planeta para, em menos de 1 mês! Por causa de um simples vírus, entre os milhares de espécies já identificados, muitos deles a viverem dentro de nós como o herpes. Ou, melhor, por causa do medo do que um vírus ainda desconhecido poderá vir a fazer.

24 horas por dia em todos os meios de comunicação não se fala de outra coisa. Em casa, no trabalho, na internet, em todo o lado, só há um tema: O Coronavírus!

Não estou a dizer que o assunto não é grave. É gravíssimo. Mas, comparado com milhares de outros temas do planeta e da humanidade parece-me uma coisa com relativa importância. Isto não é apenas uma pandemia, é também um pandemarketing! O tempo o dirá.

Os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo mais diversos que bactérias, plantas, fungos e animais juntos. Quase 200 mil tipos diferentes de vírus se espalham nos oceanos do mundo, de acordo com um estudo.In Wikipedia
"Mais de metade do corpo humano é composto por bactérias, vírus e fungos" - In JN
"Na água do mar os vírus marinhos aparecem na ordem dos dez mil milhões por litro" - In Mar sem fim.

Claro que vivemos rodeados de vírus todos os dias em todos os locais de uma forma quase sempre pacífica e não nos acontece nada a maior parte do tempo.
Mas, hoje, cada pessoa que morre no mundo com o Coronavírus tem destaque de abertura em qualquer noticiário! Os outros 150.000 que morrem todos os dias continuam a ser completamente ignorados. Isto é de uma irracionalidade muito superior à das 1700 milhões de latas de Coca Cola consumidas por dia ou aos ordenados milionários dos jogadores de futebol.

Há uma solução: Desligar a TV e pensar um pouco nisto. Somos todos seres programáveis pelo marketing e publicidade, mas todos temos o poder de observar os nossos programas. E, com alguma determinação, fugir das repetições emocionais que nos programam os nossos comportamentos.

Claro que é prudente ficar em casa e seguir as normas de higiene recomendadas pelas autoridades. O vírus ainda não está bem estudado. Mas nada de paranóias, ok?
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Mortes este ano, desde 1 janeiro, no mundo:
110.085 de gripe normal
1.726.688 crianças abaixo dos 5 anos
70.928 mães no parto
381,126 sida
1.865.218 cancro
222.046 malária
1.135.104 vítimas do tabaco
587.383 causadas por álcool
243.259 suicídios
283.561 acidentes de viação
2.449.520 de fome
14.716 Covid-19 (total desde dez 2019)
Sources and info: https://www.worldometers.info/ a 23 de março de 2020
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Para tentar sossegar algumas mentes em pânico aqui vão algumas perguntas que gostava de ter resposta:

  • Um vírus chega a ser 1000 vezes mais pequeno que uma célula. Como é possível um ataque? Não será mais um processo de sedução e permissão mútua?
  • Os idosos são mais afetados por causa da idade? Ou por causa das defesas do organismo? E dos inúmeros medicamentos que tomam?
  • Não será tão ou mais importante apostar no reforço do sistema imunitário do que em desinfetantes e máscaras? Porque ninguém fala disso 24 horas por dia?
  • No ar e nos objetos há milhões de vírus. Não é um só, como aparentemente nos vendem. Quantos afinal são precisos para adoecer uma pessoa normal? 100? 1000? 1 milhão? E quantas vezes ao dia?
  • As pessoas normais sempre viajaram em aviões fechados, a respirar o mesmo ar das outras 300 pessoas a bordo, com doenças diversas, durante mais de 10 horas, e não adoeciam. Porquê?
  • Uma pessoa infetada contacta com 10 pessoas, mas só duas ficam infetadas. As outras 8 não ficam, porquê?
  • Como é que mais de 90% das pessoas contaminadas sobrevivem? A maioria sem sintomas graves.
  • Só quando se ultrapassar o número de 3000 mortes em Portugal (hoje 23) e 100.000 (hoje 16.000) no mundo é que podemos dizer que esta estirpe foi uma gripe mais grave? Ou não?
  • Na gripe normal que mata 3000 pessoas por ano em Portugal e tem uma mortalidade de 0,05% quer dizer que 6 milhões de portugueses são infetados todos os anos? E desses quantos estavam vacinados? E se não estivessem?
  • E isso acontece também de uma forma exponencial ao longo dos meses de inverno? Onde estão esses dados para compararmos?
  • Quantas pessoas já morreram de gripe sazonal este ano? Quais as idades mais afetadas? 
  • Os números são para adicionar ao Covid-19 e teremos uns 6000 no total, ou quem morre de uma já não morre da outra?
  • De quem tem que recorrer a um ventilador qual a percentagem de sobreviventes? Ou, perguntando de outra maneira, o ventilador é uma terapia ou um cuidado paliativo?
  • Afinal as diferenças bruscas de temperatura (que debilitam o sistema imunitário e ninguém fala) também contribuem para apanhar o Coronavírus? E o stress? E a poluição? E a alimentação? E o tabaco? E as discussões e humilhações? E o medo? Ou aqui neste caso basta usar mascara e lavar as mãos?
  • Com tanto cuidado com a higiene anti-viral e afastamento social será que este ano vamos ter muito menos doentes de doenças contagiosas no mundo? E as doenças mentais provocadas pelo isolamento forçado vão aumentar?
  • E teremos um ambiente menos poluído e sustentável?
  • E uma economia mais pobre, mas mais amiga das pessoas e do planeta?
  • Ou tudo volta de novo à mesma roda que tínhamos antes, até vir outra pandemia para voltar a desacelerar o mundo?
  • Será tudo isto obra do acaso, de mentes humanas doentes ou… haverá uma inteligência mais inteligente do que os homens? E que é também um poeta!? 

sábado, 3 de novembro de 2018

Padre Zé Saúde

O padre Zé Saúde tinha vindo de Timor Leste onde passara grande parte da sua vida. Veio para Portugal para passar os últimos dias, num seminário em que tinha todas as condições.
Habituado a tratar-se com ervas e mesinhas naturais quase sempre se recusava a ir ao médico.
No entanto, algumas vezes o diretor obrigava-o a ir mesmo a uma consulta e ele, claro, com todo o respeito obedecia.
Depois da consulta vinha como uma série de receitas que mandava aviar na farmácia próxima.
Quando recebia o saco com os medicamentos colocava-os no lixo. O colega que vivia com ele, indignado, perguntava:
- Padre Zé, porque é que deita os medicamentos no lixo? Se foi ao médico e depois à farmácia, porque é que agora não toma os remédios?
- É simples - respondia ele - O médico precisa de viver, por isso fui à consulta. O farmacêutico também, por isso comprei os medicamentos. Mas... eu também preciso de viver!